Foi a 9 de maio de 1945 que terminou a Segunda Guerra Mundial na Europa. O conflito, que começou a 22 de junho de 1941, limitou-se às hostilidades entre a União Soviética (URSS) e a Alemanha nazista e seus aliados.
Só na URSS houve cerca de 40 milhões de vítimas. Várias foram as pessoas que serviram Estaline e as tropas soviéticas para combater os nazis. Galina Shaykhlislamova, avó de Irina Shayk, foi uma delas. E, tal como acontece todos os anos no Dia da Vitória, a manequim russa recordou a memória da familiar, de quem era muito próxima.
“Feliz Dia da Vitória! Para mim este dia está intimamente ligado à minha amada avó. Muito triste que ela, como muitos outros veteranos, não está mais connosco. Estou muito orgulhosa dela e eternamente grata pelo seu ato heróico! Reverência aos veteranos!”, escreveu esta terça-feira no Instagram.
O Dia da Vitória é celebrado na Rússia e nas ex-repúblicas soviéticas. A festa é de tal forma grande que o Ministério de Defesa russo informou na segunda-feira, 8 de maio, que nove aviões Antonov-12 e Antonov-26 da aviação militar de transporte serão os encarregados de “atacar” as nuvens para melhorar o clima atual (chuva e neve) para que haja sol.
As tripulações, especialmente treinadas para esse tipo de tarefas, injetaram produtos químicos nas nuvens para afastá-las de Moscovo, desde alturas de entre 3 mil a 8 mil metros.
As tecnologias para dissolver as nuvens são usadas na Rússia tradicionalmente para melhorar o tempo nas grandes festas, especialmente no Dia da Vitória, no Dia da Cidade e, mais recentemente, no Dia da Rússia.
Voltando a Galina Shaykhlislamova, a veterana morreu aos 89 anos a 19 de dezembro de 2013, depois de semanas em coma. Na altura, Irina, que namorava com Cristiano Ronaldo, ficou devastada.
“Ela é o exemplo que eu sigo desde sempre. A minha avó é uma mulher incrível. Quando começou a II Guerra Mundial tinha apenas 20 anos. Ela foi uma heroína e conseguiu muitas medalhas pelos serviços que prestou a Estaline na luta contra os nazis”, disse a ‘anjo’ da Victoria’s Secret numa entrevista antiga.
A admiração pela avó era tanta que Irina queria ser espia como aquela foi na II Grande Guerra e era por ela que fazia viagens frequentes à sua terra natal, Yemanzhelinsk.
