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Guilherme de Pádua casa-se na igreja 20 anos após ter assassinado filha de Glória Perez

A 28 de dezembro de 1992 o Brasil e Portugal ficavam em choque com o hediondo crime de que foi vítima a atriz Daniela Perez, filha da argumentista Glória Perez. A jovem, de 22 anos, foi estrangulada e atacada com 18 golpes de tesoura pelo seu colega e parceiro romântico na novela ‘De Corpo de Alma’ e pela ex-mulher deste, Paula Thomaz.

Guilherme de Pádua confessou o crime e em 1997 foi condenado por homicídio qualificado, tal como a Paula Thomaz. A pena de 19 anos e seis meses de cadeia de ambos foi reduzida a seis anos e o ex-ator, agora pastor evangélico, já refez a sua vida.

Em março Guilherme, de 47 anos, casou-se pelo civil com a maquilhadora Juliana Lacerda, de 30 anos. Na passada sexta-feira (12 de maio) foi a vez de subirem ao altar da Igreja Batista de Lagoinha, em Belo Horizonte, exatamente 20 anos depois do ex-ator ter sido condenado.

“Desde o começo, já sabia quem ele era e nunca me preocupei com o passado, porque na igreja ele é acompanhado há 17 anos por muitos pastores sérios. Sei do histórico dele, sei também que o Guilherme realmente mudou desde que se converteu“, explicou Juliana depois da cerimónia no civil.

“Fiquei atraída por ele por ser uma pessoa muito cativante, é muito voltado à obra de Deus, se preocupa com todos e tem um coração enorme“, disse ainda. Veja as fotos:

Dias depois do casamento religioso, que Guilherme de Pádua fez questão de partilhar no Instagram, começou o julgamento de um processo interposto por Glória Perez. Os arguidos são o ex-ator e a Record. Em causa estão o uso indevido de imagens de Daniela, numa peça para o “Domingo Espetacular” a respeito do brutal homicídio da jovem.

Nessa entrevista, Guilherme disse sentir-se “extremamente culpado”. “Se fosse só a minha ex-mulher e a Daniela não existiria crime”, descreveu, de forma confusa.

Segundo ele, a vaidade e o ciúme de Paula Thomaz motivaram o crime, sendo que ele próprio tentava aproximar-se de Daniela na tentativa de ganhar mais espaço na trama de autoria da mãe daquela.

De acordo com a imprensa brasileira, a peça da Record foi bastante questionada por ser uma suposta tentativa de “limpar a imagem” de Guilherme de Pádua, hoje em liberdade.

Fotos: Redes Sociais