O ator, de 43 anos, demonstrou mais uma vez o amor pelas motas ao apostar na segunda edição do evento, que tem o objetivo de unir os amantes de duas rodas e a sétima arte. O Cinema São Jorge irá acolher novamente o Lisbon Motorcycle Film Fest, que decorrerá entre os dias 2 e 4 de junho.
Joaquim Horta e o sócio, o fotógrafo Manuel Portugal, conversaram com a Move Notícias sobre o projeto durante a Warm-Up Party do referido evento, realizada esta quinta-feira, 18 de maio, na Officina Moto, situada em Marvila, Lisboa.
Tudo começou no ano passado, depois dos dois amigos terem falado sobre a ideia de criarem um festival de cinema relacionado com as motas, que tanto adoram.
“A partir daí começamos a tentar perceber o que seria possível fazer para pormos o evento de pé. E houve um passo muito importante, que foi quando conseguimos o apoio da EGEAC (Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural) e do Cinema São Jorge”, explicou o ator que deu vida ao padre Samuel em a “Rainha das Flores”.
Manuel Portugal referiu que ambos, além dos também organizadores Hugo Vaz e Rodrigo Monteiro, tinham reparado que “havia uma cultura ligada às motos que estava pouco desenvolvida”, pois poucas pessoas sabiam que existiam “coisas ligadas a motociclismo que têm a ver com arte, desde cinema, fotografia, pintura, ilustração, música…”, e sentiram que tinham a missão de dar a conhecer um pouco dessa cultura através do cinema.
“A maior parte destes filmes [sobre motas] são consumidos através da internet, no computador ou, quando muito, no ecrã de televisão. E era esta a possibilidade de os colocar no cinema, e com uma projeção digna do trabalho que ali está”, reforçou Joaquim Horta ao explicar como nasceu o Lisbon Motorcycle Film Fest.
O objetivo deste ano é “ter o dobro das pessoas do ano passado”, e despertá-las para a paixão pelas motas, fazendo-as entender que os motociclistas não deveriam ser rotulados com ideias negativas.
Além de se dedicar a este projeto, Joaquim Horta trabalha atualmente na Direção de Atores da nova aposta da SIC, ‘Espelho d’Água’. “Já tinha feito direção de atores no ‘Dancin’ Days’, e fiz uma experiência também em Angola durante um ano, aí com um lado mais de formação”, contou o artista. No entanto, Joaquim Horta confessa que se diverte mais a representar, pois na Direção de Atores tem “muito mais responsabilidades”, o que faz com que não se divirta tanto.
Fotos: César Lomba