O ex-marido da apresentadora, acusado pela própria de violência doméstica, não gostou do discurso do pivot da SIC feito na 22.ª gala dos Globos de Ouro, realizada a 21 de maio.
Quando Rodrigo Guedes de Carvalho e Bárbara Guimarães subiram ao palco para entregar a estatueta a Ana Padrão que venceu na categoria de Melhor Atriz de Cinema, o pivô do “Jornal da Noite” começou a sua intervenção falando de violência doméstica, enquanto segurava na mão de Bárbara. Um discurso emotivo, que acabou com um abraço a Bárbara perante o aplauso do Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
“Permitam-me hoje começar por aqui. A violência entre as mulheres cresce hoje assustadoramente em Portugal. Recentemente, a violência sobre as mulheres passou a ter difusão em massa e a ser partilhada. É altura de pensarmos nisto muito a sério. É altura para os decentes e os corajosos perceberem que têm de unir-se, que têm de refletir e têm de agir”, disse o jornalista.
Manuel Maria Carrilho, de 65 anos, não deixou passar em claro o sucedido e acabou por comentar o momento através do Facebook. “A falsa vítima e o ignóbil farsante”, foi o título que deu ao texto, referindo-se assim à apresentadora e ao pivot da SIC.
“O que se passou nos ‘globos de ouro’ com Bárbara Guimarães e Rodrigo Guedes Carvalho teve uma enorme vantagem: coloca a falsa vítima e o seu parceiro de performance no sítio certo: no palco do entretenimento, do faz-de-conta, da mentira bem treinada e bem premeditada”, começou por escrever.
“O que torna verdadeiramente infame o que se passou nos ‘globos’, é que que se tenha, perante um público de centenas de milhares de pessoas, procurado intencionalmente influenciar a opinião pública e pressionar os tribunais, num caso que está com o julgamento em curso, e em que – pasme-se!… – Rodrigo Guedes Carvalho é testemunha da própria Bárbara Guimarães. Farsante mais ignóbil é difícil…”, salientou o político.
Carrilho atacou também a SIC, ao dizer que a estação “pensa estar acima da lei, e tudo poder fazer e dizer com completa irresponsabilidade e impunidade”.
O ex-ministro da cultura concluiu o texto com uma acusação contra Bárbara Guimarães, ao dizer que a ex-mulher está a recorrer a “todos os expedientes do espectáculo” devido à sua aflição para “tentar impedir o conhecimento da verdade”.
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