Atualidade

Casamentos de Santo António repartidos entre cerimónia civil e religiosa

Os Casamentos de Santo António são uma iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que se reveste de um forte cariz social, para os jovens mais carenciados. O evento, que nasceu da ideia de associar o santo padroeiro da cidade de Lisboa, também conhecido por santo casamenteiro, à vontade da CML em realizar o sonho de muitos, realizou-se esta segunda-feira, 12 de junho.

Este ano os Paços do Concelho receberam, de manhã, cinco casais que celebraram o seu matrimónio apenas no civil. O autarca Fernando Medina, assim como outras figuras da Câmara, marcaram presença nesta cerimónia.

No final houve um desfile dos casais de Santo António, dos Paços do Concelho até à Rua da Prata.

Às 14h00 a Sé de Lisboa recebe os restantes 11 casais que quiseram ter um casamento religioso. As cerimónias incluem ainda um desfile de automóveis antigos, que levarão os casais para o copo-d’água, na Estufa Fria.

Até há poucos anos, os casamentos de Santo António eram religiosos, mas agora, numa tentativa de se modernizarem, os casamentos civis também são devidamente autorizados.

No total foram 16 casais e 16 histórias de amor que se quiseram unir perante os olhos do santo casamenteiro e da comunicação social, na sua cidade natal. Isto porque, de acordo com o regulamento, pelo menos um dos noivos deve residir em Lisboa.

As cerimónias foram transmitidas, tal como tem vindo a acontecer nas últimas décadas, em direto na RTP1. Este ano a apresentação esteve a cargo de Sílvia Alberto, Jorge Gabriel e Serenella Andrade.

E como hoje, 12 de junho, é Dia de Santo António, não se esqueça que à noite há as Marchas Populares, na Avenida da Liberdade.

Em 2017 as marchas de Lisboa completam 75 anos de existência. O seu criador, tal como as conhecemos hoje, foi José Leitão de Barros a que se associou Norberto de Araújo, em 1932. Os festejos populares dedicados a Santo António foram a inspiração deste evento.

No primeiro ano concorreram três bairros, Alto de Pina, Bairro Alto e Campo de Ourique, com a participação de Alcântara, Alfama e Madragoa. Desfilaram por algumas ruas de Lisboa e terminaram a atuação no Capitólio. Bairro Alto ganhou o prémio da Alegria, Campo de Ourique o prémio da imponência e Alto de Pina o prémio do Pitoresco.

Este ano temos de esperar para ver quais dos 19 bairros irão receber o prémio. No ano passado a vencedora das Marchas de Lisboa foi Alfama.

Fotos: Facebook