A indústria vai ter de compensar o Estado caso os medicamentos e dispositivos médicos não tenham o resultado esperado. Se isso acontecer, terá de devolver verbas ou criar créditos para aquisição de outros produtos.
A realização dos chamados contratos de partilha de risco, com base em resultados reais obtidos em doentes, é uma das novas missões do Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias da Saúde (Sinats).
No futuro, o organismo pode avaliar a criação de hospitais e a compra de equipamentos. A avaliação de resultados de medicamentos e dispositivos avança já em 2015..
Oncologia, hepatite C e VIH/sida são as três áreas prioritárias neste sistema que vai permitir eventuais reforços ou, pelo contrário, cortar ou tirar comparticipações em caso de ineficácia dos remédios.