O surgimento da chamada “nova classe média” brasileira ajudou a lançar o Brasil para o primeiro lugar entre os países com o maior número de cirurgias plásticas no mundo, de acordo com os próprios médicos brasileiros.
Com 1,49 milhões de operações, o Brasil superou os EUA (1,45 milhões) pela primeira vez em 2013, em número dos chamados procedimentos estéticos, segundo dados divulgados pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS, sigla em inglês).
O Brasil é líder mundial em dez dos dezanove tipos de cirurgia listados no relatório, incluindo rinoplastia (77.224), rejuvenescimento vaginal (13.683), aumento dos glúteos (63.925) e transplante capilar (8.319).
De acordo com um relatório anterior, correspondente a 2011, os EUA lideravam o ranking, com 1,09 milhões de cirurgias, contra as 905.000 no Brasil, que já era o segundo da lista.
No mundo, as cirurgias plásticas mais comuns em 2013 foram o aumento das mamas, a lipoaspiração e a operação para levantar as pálpebras. As mulheres corresponderam a 87,2% de todos os procedimentos estéticos, cirúrgicos e não cirúrgicos, realizados no ano passado em todo o mundo.