Quase 20 anos após a sua morte, Diana de Gales continua a dar que falar, surgindo sempre novos dados sobre a sua vida na realeza. Gravações agora vindas a público revelam um lado menos correto do Príncipe Carlos, o pai dos filhos e com quem foi casada.
Assim se viu no documentário “Diana: Nas Suas Próprias Palavras”, emitido no Channel 4, no passado domingo, 6 de agosto, no Reino Unido, e que muito pó levantou, até por mexer com a integridade do herdeiro à coroa britânica. O documentário bateu recordes de audiência, tendo conseguido 3,5 milhões de espectadores, convertendo-se assim, no mais visto este ano na cadeia televisiva britânica.
Os depoimentos gravados, pelo ator Peter Settelen, durante sessões de treino vocal de Diana, entre 1992 e 1993, são carregados de ironia e confissões que, em nada, favorece, o futuro rei de Inglaterra. Neles, a falecida princesa conta, por exemplo, que apanhou o ainda marido a falar de sexo na casa de banho.
Do outro lado da chamada estava Camilla Parker Bowles que era explícita nas palavras, enquanto Diana ouvia tudo através de uma extensão. Confrontou Carlos, mas sem sorte. “Não vou ser o único príncipe de Gales a nunca ter uma amante”, foi o que ouviu.
Mas, Diana não desistiu e dirigiu-se à sogra, na esperança de um bom conselho quando não sabia o que fazer. “Não sei o que deve fazer, Charles não tem jeito”, foi a resposta da rainha Isabel II, contou, adiantando que o assunto “acabou aí”.
Aquela que ficou conhecida como Princesa do Povo também confrontou a rival para que deixasse o marido “em paz”, ao que Camilla lhe terá dito para se contentar com o posto de futura rainha consorte e mãe de dois rapazes no topo da linha de sucessão ao trono.
Diana confessou ainda ter-se envolvido, de facto, com o guarda-costas Barry Mannakee. “O melhor que já tive”, descreveu, reconhecendo que pensou lagar tudo para ficar com ele. Foram descobertos, o homem foi afastado do palácio, acabando por morrer num acidente de mota.
Na altura, Diana ponderou ter sido um atentado, quase como prevendo o próprio fim, a 31 de agosto de 1997, num acidente no Túnel Pont de l’Alma, em Paris. A seu lado estava o Dodi al-Fayed, que era apontado como seu namorado.
A mãe de Williams e Harry partilhou ainda como era a vida sexual com Carlos, com quem subiu ao altar em 1981, relatando que este só queria sexo de três em três semanas e que deixaram de ter relações após o nascimento do segundo filho, em 1984.