Foi o centro das atenções naquele que talvez tenha sido o julgamento mais mediático do mundo. Na altura era um ex-atleta da NFL sobejamente conhecido e foi acusado do homicídio da ex-mulher Nicole Brown e do amigo desta, Ronald Goldman, em 1994.
Ambos foram mortos à facada e, apesar de todas as evidências apontarem O.J. Simpson como o culpado, a arma do crime nunca foi encontrada e o antigo jogador de futebol americano foi considerado ‘not guilty’ (inocente) pelo tribunal de júri.
Depois acabou por ser condenado a 33 anos de prisão por assalto à mão armada, roubo, sequestro e outros delitos. Este domingo de madrugada, O.J., já com 70 anos, deixou o Departamento de Correções do Nevada após nove anos preso.
Saiu em liberdade condicional e o horário escolhido foi a madrugada para evitar tumultos, segundo explicou o porta-voz do centro de detenções.
Centro esse que partilhou o vídeo do momento da saída do antigo atleta.
“O Departamento de Correções de Nevada, em um esforço para garantir a segurança pública e reduzir o potencial de incidente, libertou Orenthal James Simpson # 1027820, em 1 de outubro de 2017, às 12:08 do Centro Correcional Lovelock. A seguinte foto e vídeo é para distribuição pública e uso dos media”, lê-se no Facebook do Nevada Department of Corrections.
Estes crimes de que cumpria pena referem-se a 2008. Ele invadiu um casino em Las Vegas e, na época, alegou que o seu objetivo era apenas impedir a comercialização de objetos desportivos que lhe pertenciam.
O.J. Simpson deve continuar a viver em Nevada, sendo que o amigo de longa data Tom Scotto afirmou à NBC News que o também ator está “ansioso” para jogar golfe, ver colegas antigos e passar tempo com sua família.
No entanto, o ex-jogador da NFL não quer que surjam novamente questões sobre a acusação de ter matado a sua ex-mulher.
“Ele está cansado de ouvir sobre isso. Ele não quer falar sobre isso. Ele não quer falar sobre qualquer coisa negativa. Ele é um homem muito positivo e só quer seguir em frente”, disse Scotto.
