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Stephen Hawking prevê assim o fim do mundo

É uma das mentes mais respeitadas da ciência, responsável por contribuições fundamentais ao estudo dos buracos negros e ocupa a cadeira de Isaac Newton como professor de matemática na Universidade de Cambridge.

Portanto um currículo invejável. Stephen Hawking também fez, aos longo dos seus 75 anos de vida, várias previsões, com base no seu conhecimento. E muitas delas não são nada otimistas, já que prevêm o fim do mundo.

Mas há uma razão para tal: alertar a humanidade dos erros que estão a cometer. Por isso, vejamos o que podemos então fazer, com base nas previsões do físico inglês:

Resta-nos menos de 600 anos
Se a humanidade não se tornar uma espécie espacial nos próximos cinco séculos, talvez seja extinta, disse Stephen Hawking, em novembro de 2017, durante a abertura de um evento em Pequim (China).

Segundo ele, o crescimento populacional e o aumento do consumo de energia transformarão a Terra numa bola de fogo até 2600.

Inteligência Artificial devia preocupar-nos
Também em novembro deste ano, o físico voltou a expressar preocupação com a evolução da Inteligência Artificial, como já tinha feito em 2014.

Ele reconheceu o potencial dessa tecnologia para erradicar a pobreza, as doenças e até para transformar a sociedade como um todo para algo melhor. Mas, mesmo assim, diz que devemos estar preparados para o pior.

“O sucesso em criar a inteligência artificial pode ser o maior evento na história de nossa civilização. Ou o pior. Nós só não sabemos. Nós não podemos saber se seremos infinitamente ajudados ou até destruídos por ela.”

Hawking cita as armas autónomas ou “novas maneiras de poucos oprimirem muitos” como um dos perigos da Inteligência Artificial, que, segundo ele, pode ainda representar “uma grande rutura para nossa economia”.

Precisamos de “um novo lar”
No documentário “The Search for a New Earth”, o britânico disse que é imprescindível desenvolver tecnologias que possibilitem a colonização de um outro planeta com a maior urgência possível e sugere o Ross 128 b como ‘novo lar’ da humanidade.

De acordo com Hawking, há várias ameaças para a humanidade que podem provocar a extinção da nossa espécie, tais como as alterações climáticas e a superpopulação.

Aliens não são a solução
Em julho de 2017, Hawking alertou ser pouco provável que qualquer forma de vida alienígena ficasse satisfeita ao saber da nossa existência.

“O encontro com uma civilização avançada pode lembrar o encontro dos nativos americanos com Colombo. Isso não deu bom resultado”.

De acordo com ele, os alienígenas podem ser “saqueadores” que conquistam os planetas para se apropriar dos recursos.

Alterações climáticas podem deixar a Terra como Vénus
Após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar a saída do país do Acordo Climático de Paris, o físico britânico repetiu alertas a respeito dos perigos das mudanças climáticas.

“As ações de Trump podem levar a Terra à beira do abismo e transformá-la em Vénus, com uma temperatura de 250ºC e chuva de ácido sulfúrico.”

“Estamos num ponto crítico no qual o aquecimento global vai-se tornar irreversível”, alertou o cientista.

Segundo Hawking, essa é “uma das maiores ameaças que enfrentamos e que podemos prevenir se agirmos agora”.

Essa ameaça já tinha sido citada pelo físico no documentário “A Última Hora”, de 2007.

Buracos negros podem ser convertidos em usinas de energia
O Universo, segundo Stephen Hawking, pode ter buracos negros do tamanho de montanhas que poderiam prover energia suficiente para abastecer nosso planeta.

Grande guerra mundial pode ser o fim da raça humana
“O fracasso humano que eu mais gostaria de corrigir é a agressão”, disse Hawking numa palestra no Museu da Ciência de Londres, em 2015.

“Pode ter sido uma vantagem para a sobrevivência na época dos homens das cavernas, para conseguir mais comida, território ou parceiros para reprodução, mas agora é uma ameaça que pode destruir todos nós”, afirmou o físico, que acrescentou que uma grande guerra mundial significaria o fim da civilização e talvez o fim da raça humana.

Engenharia genética ameaça mais que as armas nucleares
Em 2001, Hawking disse ao jornal britânico ‘Daily Telegraph’ que a raça humana enfrenta a perspetiva de ser exterminada por um vírus criado por ela mesma.

“A longo prazo fico mais preocupado com a biologia. Armas nucleares precisam de instalações grandes, mas engenharia genética pode ser feita em um pequeno laboratório. Você não consegue regulamentar cada laboratório do mundo. O perigo é que, seja por um acidente seja algo planeado, criemos um vírus que possa nos destruir”, disse o cientista.

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