Segundo pesquisadores da Universidade de Tel Aviv, incluir uma sobremesa/doce na parte da manhã pode ser decisivo para perder quilinhos indesejáveis.
O “milagre” acontece porque é na parte da manhã que o metabolismo está mais ativo. O estudo mostra que comer carboidrato pela manhã não influenciou na perda de peso durante a dieta e ainda manteve o emagrecimento por mais tempo.
Cortar calorias pode ser mais eficiente para quem quer emagrecer do que adotar uma dieta que restringe porções de gordura, carboidrato ou proteína. É o que destaca estudo publicado no ‘American Journal of Clinical Nutrition’. A descoberta foi obtida depois de comparar quatro dietas e mostra que não importa de onde vêm as calorias, contanto que a dieta as reduza.
Comer em pratos menores ajuda a comer menos, mas de acordo com um novo estudo publicado no ‘Journal of Consumer Research’, a cor da toalha e do prato também ajudam a reduzir o consumo de alimentos. Quando o contraste entre a comida e o prato ou toalha era maior a quantidade servida diminuía em 21%.
Em vez de contar as calorias do alimento, conte quantos minutos de exercício terá de fazer para queimar suas calorias. Pesquisadores da Johns Hopkins’s Bloomberg School de Saúde Pública (EUA) realizaram um experimento em que lojas mostravam ao lado de bebidas a quantidade de calorias ou a quantidade de tempo de caminhada necessária para eliminar as calorias consumidas. O segundo foi mais eficaz.
De acordo com uma nova pesquisa, desenvolvida na Universidade de Exeter (no Reino Unido), uma caminhada de 15 minutos pode diminuir a quantidade de chocolate comida por uma pessoa em quase metade.
Estudo publicado no ‘Journal of the American Dietetic Association’ mostra que comer muito rápido aumenta as chances de se tornar obeso. A pesquisa concluiu que os riscos aumentavam mais de 80% entre os que comiam muito rápido. A leptina, que manda sinais ao cérebro de que a pessoa está satisfeita, só é enviada após 20 minutos da primeira garfada.
Dormir menos de oito horas por noite contribui para o ganho de quilos a mais. Um estudo apresentado no CHEST 2011, reunião anual de médicos do coração, indica que a falta de sono altera as hormonas leptina e grelina que ajudam a controlar a sensação de fome e de saciedade.
Estudo organizado pela Universidade Cornell apontou que os alimentos que ficam localizados na frente de armários e frigoríficos têm três vezes mais chances de ser consumidos. Mesmo mudando o local dos alimentos, os da frente eram sempre os mais usados.
O hábito de comer no cinema ou a ver televisão contribui para que a pessoa coma de forma compulsiva, sem prestar atenção ao que come. A conclusão foi obtida num estudo feito pelo pesquisador David Neal, da Universidade do Sul da Califórnia (EUA).
Em grandes quantidades o álcool está associado ao ganho de peso, mas consumido moderadamente, especialmente o vinho, há evidências de que ajuda a evitar a obesidade e os riscos ligados a ela como diabetes e hipertensão, segundo um grupo de pesquisa da Universidade de Navarro, na Espanha.
O tipo de comida ingerida é mais importante para emagrecer do que a quantidade de calorias dos alimentos consumidos. Pesquisadores de Harvard fizeram um estudo que mostrou que dietas ricas em farinha branca e bebidas açucaradas resultavam em ganho de peso. Já os alimentos integrais estão associados à perda de peso, ainda que a contagem de calorias desses alimentos seja semelhante.
Quer acabar com a barriguinha? A dica é apostar nas fibras solúveis. De acordo com estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Wake Forest, nos EUA, consumir mais fibra solúvel -presente nos legumes, nas frutas e no feijão – e realizar atividades físicas ajuda a eliminar ou reduzir a gordura visceral.
Comer os mesmos alimentos todos os dias pode ajudar a emagrecer. Segundo estudo publicado no ‘American Journal of Clinical Nutrition’, a repetição deixa a pessoa tão desinteressada nas refeições, que faz com que ela coma menos.
Uma estratégia simples pode ajudar muito a eliminar uns quilinhos. Segundo pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia (EUA), pensar na saúde antes de selecionar o que você vai beber e comer aumenta as hipóteses de fazer boas escolhas alimentares.
Quer comer melhor? Então fique em casa. Segundo pesquisa da Universidade de McGill, as pessoas tendem a escolher alimentos menos calóricos, mais saudáveis e nutritivos quando estão em casa. Isso por que o lar é onde as pessoas se sentem mais acolhidas e tem emoções positivas associadas às refeições caseiras.
Mastigar mais a comida ajuda a consumir menos calorias. A fome é em grande parte controlada por sinais hormonais, incluindo a da grelina, que aumenta a sensação de fome. Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Harbin Medical University, na China, descobriram que quem mastigava mais tinha menores níveis de grelina.
O lugar onde se vive influencia o treino e até a tentação de comer um hambúrguer. Uma pesquisa publicada no periódico ‘The Lancet Public Health’ mostrou que ter uma academia ou um snack-bar como vizinhos afeta os riscos de obesidade. De acordo com o estudo, quem vive mais próximo do ginásio e longe de redes de fast-food eram mais magros e tinham menos gordura corporal.
Anda enquanto fala ao telemóvel? Os adeptos de atividades físicas “espontâneas”, como caminhada, ficar em pé enquanto cozinha etc., são mais magros. É que, de acordo com o estudo publicado no ‘Current Opinion in Endocrinology, Diabetes and Obesity’, essas atividades despretensiosas aumentam consideravelmente o número de calorias queimadas num dia.
A leptina, uma hormona que extingue a sensação de fome entre pessoas com boa saúde, poderia ser eficaz no tratamento da obesidade, segundo pesquisa realizada com cobaias. A maior parte dos humanos com excesso de peso são resistentes à leptina, mas, ao combinarem medicamentos que atuam no fígado, os cientistas conseguiram fazer ratos perderem peso mesmo consumindo alimentos ricos em gordura.
Um estudo da Universidade College (Inglaterra), mostrou que a gula pode estar ligada a fatores genéticos. Os pesquisadores descobriram que crianças que apresentam o gene FTO – conhecido como a hormona da obesidade – comem mais do que as outras. Isso ajudaria a explicar porque algumas pessoas não sabem quando parar de comer. Contudo, hábitos dos pais e a disponibilidade de comida também interferem.
Ao emagrecer, temos uma redução do peso por conta da diminuição do teor de gordura dentro dos adipócitos, mas não pela redução do número dessas células. Um estudo dinamarquês conclui que o número das células de gordura não diminui após os 20 anos.
Em outras palavras: o cuidado para não voltar a engordar precisa ser constante, pois a célula continua lá e pode voltar a ser preenchida por gordura.
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