Quanto mais os anos passam, menos tempo de sono conseguimos tirar. Não é por causa das preocupações como as contas para pagar, dos trabalhos para entregar ou dos problemas familiares.
O problema é que o seu cérebro pára de captar os sinais de sono e desliga a sua capacidade de dormir por um longo período. E isso está longe de ser uma coisa boa.
A descoberta é dos pesquisadores da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.
Eles avaliaram a quantidade e os tipos de sinais químicos envolvidos no sono em ratos jovens e velhos. E perceberam que os recetores que recebem esses sinais diminuem ao longo dos anos.
Ou seja, não é que precise dormir menos ao envelhecer, o seu cérebro apenas não percebe que tem de passar mais tempo a descansar.
Esse tempo a mais na cama faz falta. Todo o corpo pede uma boa noite de sono para se recuperar e voltar a trabalhar bem.
Sem esse descanso, os riscos de desenvolver alguma doença são bem maiores. De acordo com os pesquisadores, já foi provado que dormir pouco causa diabetes, obesidade e problemas cardíacos.
A expectativa é que, com a descoberta, os pesquisadores consigam criar medicamentos para estimular a produção dos recetores do sono e rejuvenescer a nossa habilidade de dormir.