Dois anos depois, a procuradoria de Carver Conty, em Minnesota, anunciou que a investigação sobre a morte do músico por overdose em 2016 encerrou sem indiciar ninguém criminalmente. O médico que receitou ilegalmente um opioide a Prince, Michael Todd Schulenberg, foi multado em cerca de 24 mil euros.
Apesar de não respeitar os preceitos legais, os procuradores concluíram que a medicação em causa, pílulas falsificadas de Vicodin com o opioide fentanil, não foi a causa da morte, apesar de um exame ter revelado um nível “excessivamente alto” da substância no corpo de Prince.
O artista foi encontrado morto a 21 de abril de 2016, aos 57 anos, em sua casa e o ano passado foi avançada como causa oficial do óbito uma overdose acidental e auto-administrada.
Na sequência do mandato de busca ao Prince Paisley Park, nos arredores de Minneapolis (EUA), os investigadores apreenderam pílulas etiquetadas como Watson 853 – identificação para o genérico hidrocodona-acetaminofeno – em várias divisões.
Na mesma operação também foram encontradas outras “pílulas de diversas substâncias narcóticas controladas” em vários recipientes, alguns prescritos para o guarda-costas do cantor.