Dinheiro nem sempre é sinónimo de felicidade e que o diga Tim Bergling que, acusando a pressão, caiu na tentação do álcool em prejuízo próprio, com sequelas físicas e psicológicas que o levaram agora à morte. Transformado numa máquina de dinheiro com a qual não se identificava, foram várias as doações a causas solidárias.
Em 2012, quando começou a ganhar fama, a revista “Forbes” cifrou os lucros de DJ Avicii nos 5,7 milhões de euros, o que foi dobrando, posicionando-se no posto de terceiro mais bem pago DJ em 2014. Em rota ascendente, ofereceu mesmo o último espetáculo que deu em Ibiza em 2016.
Avicii terá tido como motivação o dinheiro, embora o obrigassem a uma agenda intensa para faturar. Da parte dele, havia limites e, por isso, foi doando quantias avultadas a causas benéficas. “Quando tens um excesso de dinheiro que não precisas, o mais sensato, o mais humano e mais óbvio é dá-lo a quem mais necessita”, confessou numa entrevista.
“Descobri quando comecei a ganhar dinheiro que realmente não precisava dele”, acrescentou o Dj, sabendo-se que ofereceu 1 milhão de dólares à organização Fending America em 2012 e, no ano seguinte, doou mais um milhão à Radiohjälpen da Suécia de onde é natural.
Em 2015, Bergling usou as letras de músicas como “For a Better Day” ou “Pure Grinding” contra o tráfico de pessoas e a violência dos gangues.
