64 minutos e 1-1 no marcador, um jogo em aberto que dificilmente fazia adivinhar para quem iria o caneco no Real Madrid-Liverpool, este sábado, na final da Liga dos Campeões, até que Gareth Bale, acabado de entrar, fez um grande golo, voltando a colocar os espanhóis em vantagem.
De pontapé de bicicleta, o galês colocou os merengues pela segunda vez à frente, depois de Karim Benzema ter aberto o ativo com um tento caricato, numa jogada que traiu o guarda-redes Karius (numa noite claramente infeliz) e foi ele que fechou o resultado em 3-1. O golo do Liverpool foi marcado por Mané.
Os ingleses não facilitaram e, até ao final, tentar a reviravolta no resultado, até porque, ao longo de toda a época e até no encontro, foi quem melhor futebol exibiu, sofrendo o prejuízo pela lesão do seu melhor jogador, o egípcio Mohamed Salah.
Mesmo sem estar nos melhores dias, até por vir de uma lesão (e por um adepto lhe ter tirado a última oportunidade ao invadir o relvado), Cristiano Ronaldo ergueu a sua quinta taça da Liga dos Campeões, juntando-se ao grupo de oito futebolistas que também arrecadaram o “penta”: os espanhóis José Maria Zárraga, Héctor Rial, Marquitos, Rafael Lesmes e Alfredo di Stéfano, todos pelo Real Madrid; os italianos Alessandro Costacurta e Paolo Maldini, ambos com o AC Milan; e o holandês Clarence Seedorf, consagrado pelo Ajax (um troféu), pelo Real Madrid (dois) e pelo AC Milan (dois).
Mas neste campo há um recordista que é Paco Gento, extremo esquerdo espanhol, hoje com 84 anos, que venceu seis Taças dos Campeões Europeus, todas pelo Real Madrid (cinco seguidas, 1956-60, e em 1966).
Em Kiev, Ucrânia, o craque português contou, como sempre, com o apoio do seu núcleo duro: o filho mais velho, Cristianinho, a namorada, Georgina Rodríguez, a mãe, Dolores Aveiro, e as irmãs, Katia e Elma, e os melhores amigos.
À falta da proximidade com Ronaldo, os fãs foram incansáveis no assédio a Georgina que se fartou de tirar ‘selfies’ ainda antes de o jogo começar e o Real Madrid conquistar a 13.ª Champions.