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Irmã da Rainha Máxima da Holanda foi encontrada morta

A irmã mais nova da rainha Máxima de Holanda, Inés Zorreguieta, de 33 anos, foi encontrada sem vida no seu apartamento na rua Río de Janeiro, no bairro de Almagro, na Argentina, esta quarta-feira (6).

Na manhã desta quinta-feira, a rainha recebeu um das piores notícias da sua vida. Para já a maior suspeita recai sobre suicídio, até porque Inés sofria sérios problemas psiquiátricos, frutos de uma depressão grave.

A desolação da rainha Máxima
Várias fontes apontam a tese de suicídio, mas ainda não foram confirmados quaisquer factos. Fonte da casa real anunciou que a rainha Máxima está “chocada e devastada” com a notícia da morte. A agenda da rainha para o Festival da Holanda foi alterada e a sua participação cancelada.

O esperado é que a rainha rume à terra natal, a Argentina, para confortar a família, nomeadamente a mãe, neste momento difícil. A acontecer, será a segunda viagem ao país em menos um ano, pois em agosto do ano passado, o pai morreu, aos 89 anos, vítima de um linfoma do tipo não-Hodgkin.

Inés Zorreguieta, irmã de Máxima da Holanda

Quem era Inés Zorreguieta?
“Inesita”, como os familiares mais próximos a chamavam, tinha 32 anos e trabalhava como diretora do Gabinete e do Balcão de Inscrições da Direção Geral de Administração da Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Coordenação de Políticas Sociais da Presidência da Nação.

Inés nasceu em 1985 e era o benjamim dos irmãos. A sua vida foi marcada pelo trabalho do pai, Jorge Zorreguieta, como ministro e da mãe, María del Carmen Cerruti, como dona de casa. Inés cresceu com eles num apartamento na Rua Uriburu, num bairro exclusivo de Buenos Aires. Quando Máxima começou a ser noticiado, ao envolver-se com Guillermo, príncipe herdeiro da Holanda, em 1999, Inés tinha apenas 14 anos de idade.

Zorreguieta começou a estudar Psicologia na Universidade de Palermo, em 2010, e contou sempre com o apoio da irmã Máxima, que terá até tentado persuadi-la várias vezes a mudar-se para Amsterdão para junto dela, mas Inés preferiu seguir o seu próprio caminho.

O estado de saúde débil da irmã de Máxima já havia sido noticiado pela imprensa internacional, em 2012, a quando foi internada numa clínica, em Buenos Aires, por distúrbios depressivos e alimentares. Contudo, nunca houve declaração alguma que confirmasse as razões para o internamento.

A apaixonada por música, em 2014,  participou num festival de talentos da música argentino. Também trabalhou como analista de pesquisa da ONU no Panamá e foi depois de sair da clínica, que integrou a equipa do governo da ministra Carolina Stanley, dedicando-se a programas de inclusão social. Daí que mais tarde, em 2016, tenha sido nomeada pelo presidente argentino Mauricio Macri para o cargo que atualmente desempenhava, o que lhe valeu críticas na Argentina, por supostamente não cumprir as condições exigidas para ocupar o alto cargo público.

As causas da morte da jovem vão continuar a ser investigadas.

Fotos: Redes Sociais/Facebook