Cerca de um ano após o fim do casamento com Juliana Marto, de quem tem duas filhas, Rita, de 7 anos, e Sofia, de quase 2, e de novo apaixonado por Ana Amaro, o apresentador e humorista assumiu no “Alta Definição” na SIC que “foi um ano muito sozinho”. Podia não ter sido, mas eu obriguei-me a isso. Porque eu tinha de perceber o que estava a fazer, se era isto que era o correto…”.
Nesse período, João Paulo Rodrigues frequentou sessões de psicoterapia e não se arrepende. “Foi o melhor que eu fiz, porque não é nada para malucos. Aliás, fazer psicoterapia é um exercício para as pessoas que estão de facto sãs ou que estão no caminho para ficarem mais sãs e mais conscientes daquilo que são”, contou, reconhecendo que chegou ao fim consciente das ferramentas que possui para melhor se conhecer e lidar com os outros.
Com outra forma de olhar a vida, Jota também passou a olhar para “o amor de uma forma mais adulta”: “É não complicar tanto, não ter tanto medo de viver as coisas, deixar de viver tanto no ‘e se?’ lá à frente e passar a viver as coisas agora. Entrega-te, vive, vive a experiência, desde que não magoes ninguém, sê feliz e, se possível, faz os outros felizes. E é isso que eu estou a tentar fazer agora”.
Uma das coisas que mais lhe custou na separação foi o chegar a casa depois de um espetáculo e não ver os brinquedos das filhas pelo chão ou não poder ir espreitá-las ao quarto, por isso tudo para quando agora está com elas. Para a mais velha, “foi um bocado difícil dizer-lhe que o pai e a mãe já não eram namorados”.
No entanto, admite que o divórcio fez dele um “melhor pai”. “A Rita está comigo todas as semanas. A Sofia há de ficar quando for mais crescida. Mas aquele bocadinho que eu tenho com a Rita é de uma qualidade que nunca tive com ela. Nunca estive lá completamente. E isso é o que falta a todos nós enquanto pais. Ou tu te aplicas e te dás genuinamente ou elas vão-se habituando a que tu não estejas. E eu não quero isso”.