Luís Miguel Afonso Fernandes, de 28 anos, é o homem de quem todos falam no início de mais uma época futebolística ao serviço do Benfica. Ou melhor, é como Pizzi que ele é conhecido e conta já com cinco golos em cinco jogos oficiais.
O brigantino reconhece que está em boa forma e isso nota-se de cada vez que tem a bola nos pés. Na passada terça-feira, contra o Paok, no jogo da primeira mão da pré-eliminatória da Liga dos Campeões, abriu o ativo através de uma grande penalidade e andou perto do golo muitas vezes, não evitando o agridoce empate (1-1).
Foi no Grupo Desportivo de Bragança que Pizzi começou a jogar à bola. Franzino, cedo deu nas vistas pelo inegável talento natural, acabando por se emancipar com a estreia aos 16 anos no plantel principal.
Polivalente, jogava na posição em que lhe mandavam, o nome artístico veio dessa altura: goleador nas camadas jovens herdou a alcunha do antigo avançado argentino e selecionador da Arábia Saudita.
De Bragança saiu em 2008 rumo ao Braga. Passou pelo Ribeirão, Covilhã, Paços de Ferreira, emigrou para Espanha (Atlético de Madrid e Deportivo de La Coruña), mudou-se para o Benfica que o empestou ao Espanyol antes de apostar seriamente nele.
Preterido por Fernando Santos, Pizzi não foi ao Mundial da Rússia, gozando férias em família, recuperando fôlego para se impor na temporada 2018/19.
Com a mulher, Maria Luís Barros, e o filho, Afonso, esteve no Dubai, onde vive um dos melhores amigos de infância. Seguiu depois para a Grécia para mais alguns dias de descanso.
O casal subiu ao altar o ano passado, depois do pedido ter sido feito e, Paris com a Torre Eiffel como pano de fundo e ao fim de mais de uma década de namoro.
Maria é o pilar na vida de Pizzi, sendo que o apoia em todos os momentos e está na fila da frente para o aplaudir. As folgas são gozadas ainda com o “Ruivinho”, que é como tratam o filho, como aconteceu após a Champions, com direito a visita ao Zoo de Lisboa.
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