Paul Allen, cofundador da Microsoft ao lado de Bill Gates, morreu esta segunda-feira aos 65 anos, em Seattle, nos Estados Unidos, de um linfoma não-Hodgkin, doença que afeta que as células do sistema linfático.
Diagnosticado com o cancro no começo dos anos 1980, a doença fez com que tivesse que deixar a Microsoft. Durante anos a doença esteve em remissão, voltou nos últimos tempos de forma terminal.
“O meu irmão era uma pessoa notável sob todas as perspetivas”, declarou a sua irmã Jody, em declaração divulgada pela empresa Vulcan, fundada por Allen, também conhecido pelas suas ações filantrópicas, em particular no campo da saúde.
Tão inteligente quanto imensamente rico, Allen não tinha filhos e era conhecido pela imprensa como “o solteirão mais rico do mundo”. Tinha uma fortuna que a Forbes avaliou em 20.300 milhões de dólares, dois clubes de futebol, uma de basquete e dois dos iates mais exclusivos do mundo, o Octopus e o Tatoosh.
Paul Allen era considerado uma das pessoas mais inteligentes do mundo, com um QI de 170 (apenas 0,5% da população excede 140). Mostrou as suas habilidades desde muito jovem. Na adolescência, conheceu Bill Gates e tornaram-se amigos íntimos, criando em 1975 a empresa de software Microsoft.
