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Faz um ano que morreu Zé Pedro dos ‘Xutos & Pontapés’

O guitarrista dos ‘Xutos & Pontapés’ faleceu há um ano, no dia 30 de novembro de 2017, em sua casa em Lisboa, tinha 61 anos.

Era unanimemente considerado uma das figuras públicas mais amáveis do país e deixou muita saudade.

Fundou os ‘Xutos & Pontapés’ em 1978 com Zé Pedro, Kálu, Tim e Zé Leonel. Estreou-se em palco com a banda em 1979, nos Alunos de Apolo, em Lisboa. Esteve ligado a outros projetos como os Maduros, Ladrões do Tempo e Palma’s Gang.

Em 2001 Zé Pedro descobriu ser portador de Hepatite C. Há muito tempo havia assumido ter um problema de saúde, consequência dos excessos com álcool e drogas, que cometeu ao longo da sua vida.

A 11 de Maio, de 2011, através de um comunicado, a agência do o músico deu a conhecer que ele aguardava um transplante de fígado. Depois de três semanas de espera, Zé Pedro foi operado com sucesso no hospital Curry Cabral, em Lisboa.

Em palco, foi substituído pelo seu próprio roadie, Tó Zé, ex-guitarrista dos Ramp. Mas cerca de um mês depois regressou emocionado aos palcos, no recinto do Optimus Alive, em Algés, onde foi aplaudido por mais de 30 mil pessoas.

Ficou-lhe a certeza de que o amor é a coisa mais importante da vida.

O amor foi tardio na sua vida, mas certeiro. Em 2009 o cupido acertou em cheio no guitarrista dos Xutos & Pontapés e na relações públicas portuense Cristina Avides Moreira.

A relação foi assumida em junho desse ano e Zé Pedro e Cristina subiram ao altar em janeiro de 2013.

Ela vinha de uma união falhada com o jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares, ele vivia um verdadeiro amor pela primeira vez. Aliás, no humor que lhe era característico, chegou a assumir “ter sido preciso esperar 56 anos” para descobrir tão puro sentimento.

Onde ia, o casal transparecia paixão, conquistando todos os que os rodeavam.

Fica a saudade e grandes memórias do malogrado “Homem do Leme”.