Choupette, a gata de Karl Lagerfeld, que morreu na passada terça-feira com cancro no pâncreas, aos 85 anos era um dos grandes amores do costureiro alemão que chegou a expressar a sua intenção de se casar com o inseparável felino, a quem queria tornar a principal herdeira da sua fortuna de mais de 200 milhões de dólares.
De raça birmanesa, pelo branco, grandes olhos azuis e com 200.000 seguidores no Instagram e 49.000 fãs no Twitter, Choupette ficou órfã. Desolada com a perda do “pai”, a gata, prestou um sincero tributo ao artista ao dizer-lhe adeus.
“Para fãs e seguidores da moda do papá,
Com grande tristeza, confirmo que o meu pai Karl Lagerfeld morreu a 19 de fevereiro de 2019. Ele era um verdadeiro ícone que tocava a vida de todos. Ele sempre viverá em mim, agora o meu coração está quebrado assim como estão os corações de todos os seus seguidores em todo o mundo.
Eu sou eternamente grata pela vida e pelo amor. Eu nunca vou esquecer os momentos que partilhamos viajando, explorando e criando.
Deixe a memória do pai Karl Lagerfeld, viver para sempre através do seu trabalho e não esqueça o seu génio criativo, que agora se senta no céu ao lado da mamã Coco Chanel.
Com amor”.
Embora órfã, a Choupette, nada lhe faltará, foi isso que o criador teve o cuidado de garantir durante a sua vida. “Ela tem a sua própria fortuna, é uma das minhas herdeiras. Se algo acontecer comigo, as pessoas que cuidam dela não ficarão na miséria. Choupette é uma menina rica”, disse Lagerfeld numa entrevista. Uma das últimas excentricidades do kaiser da moda.
A simbiose entre os dois foi tal, que Lagerfeld criou um personagem – tornando-o o gato mais famoso do mundo, a par de Garfield ou Hello Kitty – uma estrela capaz de faturar três milhões de euros por ano.