O programa “Júlia” comemorou sexta-feira, 8 de março, 100 emissões, e a SIC pregou uma partida à apresentadora do formato, invertendo os papéis, passando a anfitriã das tardes a ser a entrevistada.
Quem conduziu a entrevista foi o radialista Rui Maria Pêgo, o filho mais velho de Júlia Pinheiro, que surpreendeu a mãe em direto.
Os dois proporcionaram um momento televisivo intenso, onde, para além dos sucessos profissionais de Júlia Pinheiro, ficamos a conhecer melhor a personalidade da mulher.
“Tive este sonho várias vezes, que é quando os papéis se invertem”, confessou Rui, que não se conteve em demonstrar que a mãe é a sua “referência como mulher. As mães são os primeiros países onde habitamos”, admitiu.
“Isso é tão bonito, filho”, constatou Júlia, orgulhosa também pelo seu papel como progenitora, apesar de não ter sido um sonho de juventude ser mãe. “Tinha decidido, se o teu pai não tivesse aparecido na minha vida, que não me casaria sequer”, confidenciou a entrevistada, que mudou de ideias pois “queria ser mãe de um filho do teu pai. Queria ser mãe de um Rui. De um clone”, revelou.
Júlia Pinheiro explicou, pela primeira vez, um dos motivos que a levaram a sair da TVI, em 2011.
“No final dos dois últimos anos da TVI o teu avô adoeceu, com cancro do pulmão. Eu fazia a Quinta das Celebridades e as Tardes da Júlia ao mesmo tempo. Não pude ir a uma única sessão de quimioterapia do teu avô. Isso foi horrível. Foi tremendo. No dia em que ele morreu, eu fiz o programa (Quinta) e estou convicta que o teu avô esperou que o programa acabasse para morrer”, recordou. Por isso, “quis ir para as manhãs. Porque se alguém adoecer, pelo menos tenho a tarde. Pode ser a minha mãe, pode ser um filho, como de resto se veio a verificar”. Ironia do destino, Júlia Pinheiro regressou às tardes, onde é líder de audiências.
Veja o vídeo e aprecie a entrevista: