Ernesto Manuel Geraldes de Melo e Castro – poeta, ensaísta e artística plástico que assinava E. M. de Melo e Castro – morreu na noite de 29 de agosto, aos 88 anos, em São Paulo, Brasil, onde vivia.
A informação foi avançada pela filha Eugénia Melo e Castro, nas redes sociais.
E. M. de Melo e Castro foi pioneiro da poesia experimental em Portugal e na engenharia têxtil nas décadas de 1950/1960.
Licenciado em engenharia têxtil, mas com um percurso sempre ligado à literatura, tendo feito um doutoramento em Letras na Universidade de São Paulo, era um dos artistas portugueses mais acarinhados pelo público brasileiro, país onde vivia há mais de 20 anos.
No Brasil ensinou na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e em Portugal foi professor no Instituto Superior de Arte, Design e Marketing (IADE).
Publicou dezenas de livros enquanto poeta e crítico, entre os quais a Antologia da Novíssima Poesia Portuguesa, 1959, em colaboração com Maria Alberta Menéres, com quem foi casado.
