A cantora Maria Amélia Canossa morreu esta terça-feira, aos 88 anos. A artista notabilizou-se como intérprete do hino e da marcha do FC Porto.
«A voz de todos nós vai ouvir-se eternamente. Estamos muito mais pobres, mas seguiremos a cantar: Porto! Porto! Porto! Porto! Até sempre, Maria Amélia Canossa! A voz de todos os Dragões», homenageou o clube azul e branco nas redes sociais.
Quando alguém se atrever a sufocar o grito audaz da nossa ardente voz, responderemos como Maria Amélia Canossa: um grito 𝐏𝐎𝐑𝐓𝐎! de todos nós 💙
Para sempre nos nossos corações!#FCPorto #ComoNósUmdeNós pic.twitter.com/wEkHm9VIAm
— FC Porto (@FCPorto) January 26, 2022
Nascida em 1933, no Porto, cidade onde viveu grande parte da sua vida, a cantora cedo se ligou ao emblema da cidade, gravando a 31 de março de 1952, no Teatro S. João, de madrugada, o disco intitulado ‘Maria Amélia Canossa – Hino e Marcha do Futebol Clube do Porto’, em que é acompanhada pela Orquestra Ligeira da Emissora Nacional e pelo Sexteto Vocal Masculino, dirigidos por José Calvário, e no qual interpreta as canções que foram assinaladas como os hinos oficiais do FC Porto.
Maria Amélia Canossa, ficou conhecida aos 18 anos como a “Princesa da Rádio” do Norte.
Nasceu portista, no seio de uma família azul e branca. Aos seis anos começou a frequentar o campo da Constituição, pelas mãos ao pai e do avô e prometeu ser portista até morrer.
A artista vivia atualmente num lar de repouso em Mafra.