Atualidade

Sofia Ribeiro arrasa Rúben da Cruz e revive “relação muito tóxica”

Rúben da Cruz está nas bocas do povo, depois de Filipa Falcão, a companheira e mãe do seu filho, ter denunciado esta sexta-feira, nas redes sociais, uma traição do DJ.

A atriz Sofia Ribeiro, que namorou com Rúben durante dois anos, veio a público solidarizar-se com Filipa Falcão, aproveitando para desabafar e dar o seu testemunho sobre – como diz no seu livro “Confia” – a “relação muito tóxica e oportunista” que aconteceu depois do seu divórcio com Rúben Rua.

A atriz confessa que “consegue perceber a dor da Filipa“. “Provavelmente, se há alguém que a consegue perceber sou eu. A diferença entre mim e a Filipa é que eu não tenho um filho nos braços, pequenino“, sublinhou.

Uma pessoa que te rouba o brilho, que te coloca em causa, em questão, que te faz pensar que estás louca, que não és boa o suficiente, que não és bonita o suficiente, que se calhar o problema está em ti, que talvez sejas tu demasiado exigente. A Filipa para chegar a este dia precisou de uma coragem que eu não tive. Não tive e calei, calei demasiado tempo, vários anos, por medo, por não querer escândalos, por custar-me falar do assunto, por toda a dor e sofrimento que isso me causou. Por tudo o que vivi a seguir“, frisou Sofia Ribeiro, que tinha saído de uma dura luta contra o cancro de mama, continuando, “seriamente doente” devido à turbulenta relação com Rúben da Cruz.

Sofia Ribeiro mostra-se “completamente do lado de Filipa e de todas as Filipas que vejam na forma de expor estes homens um grito de ajuda de quem não consegue sair“. “Ficas presa numa espiral de mentiras, de dúvidas, questionamentos, um lugar escuro, vazio, sozinho na maior parte das vezes porque essas pessoas normalmente são altamente sedutoras, altamente simpáticas, divertidas, afáveis com toda a gente à volta. Toda a gente acha que não pode ser e que, se calhar, o problema está em ti“, continuou.

E todas as vezes que a pessoa desaparece, sabe Deus para onde vai, a pessoa volta, chora perdidamente, pede desculpa, diz que somos o amor da vida deles… É uma instabilidade“, contou, relembrando aqueles tempos de namoro.

Não há estabilidade emocional possível para conseguir diferenciar o que é certo e errado. Até tens essa capacidade e vês, mas é tanta manipulação, chantagem emocional, tanta perseguição, tanta agressão diária, continuada, que ficas na maior parte das vezes sem força, sem alma, completamente amarrada e sem ver uma saída“, descreveu, como um desabafo.

Depois há uma esperança, uma ilusão de que um dia aquela pessoa vai mudar, que um dia vais receber dela o amor que tanto desejas e mereces. Amor esse que na maior parte das vezes não foi dado“, referiu, lembrando que “normalmente os sinais estão todos lá, nós é que ignoramos“.

Para as pessoas que acham que ela não devia ter feito isso: só cada um de nós é que sabe a dor, a dificuldade, o que nos vai na alma. Se for preciso isto para a Filipa ter força para seguir com a sua vida, para se cuidar, para cuidar do seu lindo filho, para se agarrar às pessoas maravilhosas que tem à sua volta e que gostam dela, que a tratam bem, como ela merece, porque ninguém merece ser tratado assim“, aconselhou.

Onde está a união entre as mulheres? Onde está o respeito? O que faz uma mulher meter-se com um homem que sabe que tem uma família, que tem mulher, que tem filho, que tem namorada, que tem noiva? O que faz outra mulher interferir numa relação? Sabemos quem deve responsabilidades é ele, mas eu pintava a minha cara de m**** por me meter com uma pessoa (comprometida)… Um dia, umas horas, por causa de sexo? É preciso ser-se muito vazio. A essas senhoras eu digo e gostava mesmo que nunca vos fizessem o mesmo, mas o karma é tramado e a vida dá voltas. Aquilo que dás é o que vais receber em toda a tua vida“, disse, apelando à empatia e solidariedade feminina.

Recorde-se que a atriz e o DJ, foram ouvidos em 2014 pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR, depois de terem apresentado queixas mútuas por violência doméstica, na sequência de uma discussão na casa que partilhavam na Charneca de Caparica, em Almada.