Marcelo Rebelo de Sousa iniciou ontem uma visita de Estado de três dias à Bélgica. O chefe de Estado chegou segunda-feira, no dia em que houve um ataque armado na capital belga onde morreram duas pessoas, o que provocou algumas adaptações no programa da sua visita.
No jantar oferecido pela família real no Palácio de Laeken a Marcelo Rebelo de Sousa, os dois chefes de Estado fizeram questão de condenar o terrorismo, homenageando as vítimas do ataque armado em Bruxelas, com um minuto de silêncio.
No banquete, o Rei Philippe convidou os presentes a levantarem-se e a respeitarem o minuto de silêncio pelos dois cidadãos suecos mortos a tiro no ataque.
Nos discursos, ambos condenaram o terrorismo, apelaram a soluções para as alterações climáticas e falaram da preocupação para com as vítimas da guerra no Médio Oriente.
Marcelo prossegue esta quarta-feira a visita de Estado, onde se fez acompanhar do ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, e de deputados dos seis partidos com grupos parlamentares: Marta Temido, do PS, Gabriela Fonseca, do PSD, Rui Paulo Sousa, do Chega, Joana Cordeiro, da Iniciativa Liberal, Alfredo Maia, do PCP, e Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda.