“Alice no Musical das Maravilhas” e “Pinóquio – Um Musical para Sonhar” passam por uma dezena de salas de espetáculos até 23 de dezembro
Estreou no Coliseu do Porto em finais de outubro, pela mão da Plateia d’Emoções, e teve direito a casa cheia. “Alice no Musical das Maravilhas” estará de regresso à “Invicta”, de 16 a 23 de dezembro, desta feita com palco montado no Grande Auditório do Vilar Oporto Hotel, uma das mais modernas salas de espetáculos da cidade (e capacidade para mais de 1.200 pessoas), com sessões especialmente dedicadas às comunidades escolares e uma aberta totalmente ao público, no dia 22 (domingo), às 16h30.
Premiada em Espanha – como “Melhor Musical Familiar”, nos Prémios de Teatro Musical, e “Melhor Musical”, nos Broadwayworld Spain Awards -, a peça de teatro musical voltará ao Porto depois de passar pela Mealhada (Cineteatro Messias), de 28 a 30 de novembro, por Amarante (Cineteatro), de 4 a 6 de dezembro, e Póvoa de Varzim (Cineteatro Garret), de 10 a 14 do mesmo mês.
Trata-se da nova versão teatralizada do clássico intemporal de Lewis Carroll, segundo uma ideia original de Jose Tomàs Chàfer, com texto e letras de Josep Mollà e música original de Paco Ivañez, da qual a Plateia d’Emoções detém o exclusivo para Portugal. E que, com as personagens a procurar encontrar respostas às perguntas que emergem dos novos desafios desta sociedade cada vez mais cheia de (des)informação, puxa pelos valores do amor pela literatura e do poder da imaginação face à influência, quantas vezes excessiva, da multiplicidade de ecrãs nas nossas vidas.
Mas, neste Natal, a prenda da Plateia d’Emoções para as famílias é dupla, isto porque a companhia artística gaiense especializada em teatro musical terá simultaneamente em cartaz “Pinóquio – Um Musical Para Sonhar“. Que, depois de ter passado por Tábua, rumará à valonguense Alfena (Auditório São Vicente), de 3 a 6 de dezembro, passará pelo Porto (Grande Auditório do Vilar Oporto Hotel) e finalizará a temporada em Mozelos (Auditório da Tuna Musical Mozelense), em Santa Maria da Feira, de 18 a 19.
A digressão de duas peças por uma dezena de geografias significa, no entanto, mais do que 40 sessões em perspetiva, apenas num mês, dado que serão vários os dias com espetáculos de manhã e de tarde.
Na versão de “Pinóquio” que a Plateia d’Emoções leva a cena, que veste com novas roupas a mensagem pedagógica de fundo (que nos ensina a sermos mais verdadeiros e solidários uns com os outros), os “atores desdobram-se em várias personagens utilizando mais de 25 figurinos. A tudo isto junta-se uma equipa de técnicos e assistentes de palco que fazem com que este espetáculo seja realmente um musical para sonhar”, sublinha Fernando Tavares, fundador e diretor artístico do coletivo.
Criada em 2011, a Plateia d’Emoções especializou-se em 2015 em teatro musical. A companhia desenvolve uma média de 150 espetáculos por ano (para uma mão cheia de produções teatrais). Aposta, essencialmente, no desenvolvimento do público do futuro, o seu “grande farol”. Daí que as suas plateias sejam constituídas por cerca de 85% de público em idade escolar. Invariavelmente, as digressões das peças que a companhia (re)cria costumam levá-la a quase uma vintena de cidades.
A Plateia procura cultivar o hábito de ir ao teatro e é por isso, também, que desenvolve a sua arte em instalações com todas as condições técnicas para a arte cénica desenvolver-se com a qualidade que os públicos merecem.
