Cultura

Grand Palais, em Paris, vai expor Amadeo de Souza-Cardoso

Uma retrospetiva da obra de Amadeo de Souza-Cardoso vai estar patente no Grand Palais, em Paris, de 30 de março a 11 de julho de 2016, no âmbito do programa dos 50 anos da Fundação Gulbenkian de Paris.

“Há muitos anos que havia a intenção de fazer uma grande exposição de Amadeo de Souza-Cardoso em Paris. Tendo ele vivido em Paris, tendo Paris dado um contributo inestimável para a sua obra, naturalmente uma grande exposição aqui, num sítio emblemático, seria realmente necessária”, explicou à “Lusa” João Caraça, o diretor da delegação em França da Fundação Calouste Gulbenkian.

Esta será a maior exposição em França de Amadeo de Souza-Cardoso – que viveu em Paris de 1906 a 1914 – e pretende dar “a descobrir” aos franceses o artista que já tinha sido considerado “o segredo mais bem escondido da cultura portuguesa”, acrescentou.

“É um grande momento da cultura portuguesa e um grande momento da aproximação entre Portugal e França e as suas comunidades, tomando como pretexto um grande artista – talvez o maior pintor português do século XX”, descreveu.

O cinquentenário da Fundação Gulbenkian de Paris, que teve início no dia 30 de janeiro, vai contar também com uma mostra sobre os últimos 50 anos da Arquitetura Portuguesa, de abril a julho de 2016, na Cité de l’Architecture et du Patrimoine, com nomes como os dois Prémios Pritzker -Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura -, e também Pancho Guedes, os irmãos Aires Mateus, Gonçalo Byrne, Ruy Athouguia, Nuno Portas e Nuno Teotónio Pereira, entre outros.

Amadeo Souza Cardoso