Enquanto não sabe o papel se segue na televisão, Diana Chaves tem-se dedicado por inteiro à família e, em especial, à filha Pilar, que está quase a completar um ano. A atriz diz ter saudades da representação, mas confessa que estava a precisar de uma pausa depois de “Laços de sangue”.
Move Notícias – Nos últimos meses regressou à televisão num papel diferente, o de júri no “Toca a Mexer”. Como correu a experiência?
Diana Chaves – Foi uma experiência óptima! Em primeiro lugar, porque me deu a oportunidade de regressar à televisão num registo mais descontraído e, depois, foi extremamente divertido. Foi muito gito acompanhar todo o processo do programa até ao final e ver a evolução dos concorrentes. A forma como dançavam melhor a cada semana, como perdiam peso, e a motivação que crescia a cada etapa. A SIC e a Fremantle estão de parabéns por este programa, tal como todos os concorrentes.
MN – Já há planos para regressar ao trabalho? Sente saudades de representar?
D.C. – Claro que tenho saudades de representar, mas também sinto que precisava desta pausa para descansar, uma vez que a novela “Laços de Sangue” foi muito exaustiva e com uma enorme carga emocional. Estou a aguardar novidades.
MN – O último papel que interpretou foi Inês, em “Laços de Sangue”, uma novela de grande sucesso e vencedora de um Emmy. Qual a personagem que gostaria de representar a seguir?
D. C. – Qualquer personagem que me seja atribuída será sempre um desafio, mas gostaria de interpretar alguém bastante diferente da “Inês” de “Laços de Sangue”. Quem sabe uma vilã…
MN – Estreou-se como actriz em 2006, nos “Morangos com Açúcar”. Que balanço faz destes anos?
D.C. – É um balanço muito positivo, resultantes do meu empenho e trabalho e também de uma pontinha de sorte. Sinto-me muito feliz quando faço uma retrospetiva e com aquilo que faço profissionalmente.
MN – Entretanto, já experimentou a apresentação. Em qual das funções se sente mais à vontade a representação ou a apresentação?
D.C. – São duas paixões que não posso separar… Toda a gente sabe que apresentar um programa ao lado do Marco Horácio foi uma excelente experiência. Sinto-me à vontade nos dois papéis, se bem que tenho mais experiência na representação, o que me deixa um pouco mais confortável.
MN – Como foi regressar ao trabalho depois do nascimento da Pilar?
D.C. – Muito bom. Como já referi, tive esta oportunidade de regressar num outro formato fora do habitual, e como júri do “Toca a Mexer”, não tinha as cargas horárias pesadas comuns quando estamos a gravar uma novela. Foi um regresso gradual, que me fez muito bem.
MN – Como é que está a ser esta sua estreia na maternidade?
D.C. – Penso que me estou a portar muito bem como mãe. A Pilar é a melhor coisa do mundo!
MN – É parecida com o pai ou com a mãe?
D.C. – É parecida com o avô paterno.
MN – O que mudou na sua vida com o nascimento da Pilar?
D.C. – Mudaram as prioridades, como com qualquer ser humano.
MN – Como é a Diana enquanto mãe?
D.C. – Sou uma mãe protectora. Acho que é instintivo e incontornável.
MN – O César está no Norte e o trabalho da Diana é em Lisboa. Como é gerir o seu dia-a-dia, entre Norte e Sul?
D.C. – Já há muito tempo que gerimos as nossas vidas entre o norte e o sul do país. Fazemos mais viagens, é um pouco mais cansativo, mas já estamos habituados. Tento estar uns dias em Braga e uns dias em Lisboa, principalmente quando estou a trabalhar.
MN – A Diana é de Lisboa. Como foi a adaptação ao Norte?
D.C. – Foi natural. Também gosto muito do Norte do país.
MN – O que faz para manter a forma, que cuidados tem consigo?
D.C. – Como ex-atleta de alta competição, tenho a disciplina imposta pelo desporto desde sempre, pelo que faço exercício físico regularmente. Tenho também o cuidado de ter uma alimentação saudável, mas porque gosto muito de comer bem. Também gosto muito de tratar o cabelo e faço-o com a Garnier.
Fotos: Ana Luísa Silva