Estou farto de corpos super magros e mamas grandes e falsas. Farto de gente que se foca somente na sua aparência e que esquece do que realmente importa.
Fazem-no por se sentir mal, por sentir que não estão à altura das expetativas dos outros. Andam a imitar-se, cada um a fazer o que o outro faz como se fosse o melhor. E andam nisto uma vida inteira… Ridículas, são também aquelas que não aceitam a idade e se vão deformando ao longo dos anos, mesmo negando que andam no corte e costura. Não se vêm ao espelho ou vêm outro alguém.
Nem imaginam que todos notam um corpo velho em pele esticada. Maníacas, perturbadas. Infelizmente, da cabeça e do corpo, estendendo-se também à sexualidade – flexi-sexualidade é o nome a reter. A tendência de se sentirem atraídas por pessoas do mesmo sexo apesar de serem heterossexual. Tudo pelo brilho! Malefícios dos tempos modernos. E, já se sabe, quem quer brilhar tem de ir ao castigo. Até porque não custa nada e é moda.
Os outros também o fazem e estão lá… Onde? Caramba. Ter personalidade isso não! Sempre foi tendência seguir os ícones, mas serão ícones esta gente despudorada, fútil e que vive apenas de aparências? Esta gente que se mandasse faria deste país um grande reality show, confessadamente…porque na prática já o é.
O que está a fazer falta é identidade, caráter, personalidade… Algo que seja criação própria, inato, e isso as pessoas deixaram de ter. Percebe-se que só está ao alcance de alguns e nunca desses a que me refiro. Desses que não passam de seres padronizados, robotizados que seguem tudo o que criticam e que anseiam alcançar. Cambada de “carneirinhos” excitados a seguir uma qualquer “casa” onde só se mostra agressividade, intolerância, falta de educação. Que sejam isso, vivemos em democracia, mas depois não invejem nem combatam quem tem, quem é, quem vence por mérito próprio e muito trabalho.
O único sinal de inteligência que demonstram é não tentar, por saberem que nunca conseguirão obter o tal respeito sonhado. Enquanto alguns procuram uma solução mágica de protagonismo, copiando misérias para chegar onde os outros parecem chegar pelo mérito, vai ficando tudo cada vez mais vazio. Vazio por dentro de quem só vive para fora…
Vou ali, mascarar-me e tirar um apontamento… Até terça!
