Na terceira audiência do processo em que Manuel Maria Carrilho é acusado de ter difamado o ex-padrasto de Bárbara Guimarães (Carlos Teixeira Pinto), tendo dito publicamente que este a teria tentado violar, houve mais revelações sobre o antigo ministro da cultura.
O médico psiquiatra, com quem Carrilho se consultou em dezembro de 2013, um mês após o seu divórcio da apresentadora da SIC, esteve na segunda-feira, dia 2, a depor no Campus de Justiça, em Lisboa.
Joaquim Cabeças contou que, na altura, diagnosticou a Carrilho “sintomatologias de uma depressão” e que este terá pensado em suicidar-se. “Um dos pensamentos do professor foi ir para a ponte e atirar-se dali abaixo”, afirmou o médico, que continua a acompanhar o professor universitário.
Além do psiquiatra foram também ouvidas uma testemunha da acusação e mais seis da defesa, entre estas o irmão e a cunhada de Carrilho.
Francisco Carrilho afirmou que Bárbara lhe confidenciou que o ex-padrasto lhe “metia frequentemente as mãos” e lhe fazia um “assédio infernal”.
As alegações finais do julgamento estão marcadas para o próximo dia 10.
