A chegada do novo ano, aliada às típicas resoluções e exercícios de balanço reflexivo, tende a dispor o ser humano num estado de maior apatia e introspeção que, aliado ao clima instável e frio que se faz sentir, desperta emoções características de depressão.
Segundo um estudo recente realizado pela Universidade de Yale, nos EUA, o início do ano é, por excelência, o período em que os suicídios duplicam em todo o mundo, dados alarmantes para Portugal, que detém o maior crescimento do fenómeno nos últimos 15 anos, em toda a Europa.
Os números, reveladores da ineficácia de um consumo de fármacos antidepressivos também galopante no país, são explicados por diversos fatores, como a crise, solidão, insegurança, perdas de entes queridos, memórias de infância (nostalgia) e falta de convívios familiares agradáveis, em especial destaque nesta época.