As razões que levaram à queda do Airbus A320 da companhia alemã Germanwings, nos Alpes franceses, na terça-feira, dia 24, continuam por explicar.
Uma das caixas negras da aeronave já foi encontrada, porém encontra-se danificada. No entanto, o ministro do Interior francês, Bernard Cazeneuve, diz que a caixa ainda pode ser analisada. A segunda caixa negra, com os dados do voo, ainda não foi localizada.
A Procuradoria de Marselha prevê que possam ser conhecidos hoje à tarde os primeiros resultados. “Talvez tenhamos um primeiro resultado da análise da caixa negra ao final desta tarde, mas os exames complementares vão demorar vários dias”, disse o procurador encarregado do caso, Brice Robin.
O CEO da Germanwings explicou que o avião caiu em oito minutos. Passou de 35 mil pés (10700 metros), onde se situava às 9h45 (hora em Portugal continental), para 6900 pés (1800 metros) em apenas oito minutos. “O contacto entre a aeronave e o controlo de tráfego aéreo francês interrompeu-se às 9h53 horas. Não houve mais nenhum sinal depois disso”, afirmou Thomas Winkelmann.
As buscas no local continuam, mas todas as 150 pessoas a bordo do avião da companhia alemã terão perdido a vida. Entre os passageiros encontravam-se pessoas de várias nacionalidades. De acordo com a Germanwings, 72 cidadãos alemães estavam a bordo do avião, incluindo dois bebés. Também foi confirmada a notícia de que dois cantores de ópera alemães, Oleg Bryjak e Maria Radner (assim como o seu marido e bebé), estão entre as vítimas.
Entre as vítimas estavam ainda 35 espanhóis, três ingleses e três cazaques. Além disso, houve duas vítimas de cada um dos seguintes países: EUA, Austrália, Argentina, Irão, Japão, Colômbia, México e Venezuela. Por fim, há uma vítima da Dinamarca, Bélgica, Holanda, Israel, Marrocos e Turquia.
Os números ainda não são definitivos e devem ser atualizados conforme decorrem as investigações.