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Andreas Lubitz recebeu tratamento por tendências suicidas

O copiloto Andreas Lubitz foi sujeito, no passado, a tratamento contra tendências suicidas. Porém, nas últimas visitas ao médico não houve sinais de alarme, adiantaram esta segunda-feira, dia 30, as autoridades alemãs, que se recusam a participar em especulações sobre o motivo que levou o copiloto da Germanwings a chocar com o avião A320 nos Alpes franceses.

“Vários anos antes de obter sua licença de piloto, o copiloto esteve submetido a um longo período de tratamento psicoterapêutico com tendências suicidas percetíveis”, lê-se num comunicado. O Ministério Público alemão sublinha que desde então Andreas Lubitz não vinha a mostrar qualquer sinal de comportamento suicida, nem tendências agressivas para com outras pessoas.

Uma versão diferente tem o jornal “Bild”, que teve acesso a um documento com os dados médicos do copiloto: Lubitz estava a receber tratamento psiquiátrico recentemente. Uma informação confirmada por um dos primos, que terá afirmado que o jovem sofria de “uma depressão profunda”.

Apesar das últimas informações, ainda restam muitas teorias sobre o que terá levado Lubitz a atirar deliberadamente o avião contra as montanhas, morrendo e fazendo morrer as 149 pessoas que com ele estavam a bordo. Outra das suspeita mais recentes está relacionada com um problema de visão de que o copiloto alegadamente padecia.

Depois das buscas realizadas às propriedades ligadas ao copiloto, os procuradores alemães afirmaram que o copiloto escondeu da entidade patronal que devia estar de baixa no dia do acidente. As autoridades encontraram o documento médico rasgado.