Manuel Maria Carrilho foi condenado esta segunda-feira, dia 27, no processo de difamação interposto pode Carlos Teixeira Pinto. O antigo ministro da cultura terá de pagar uma indemnização cível por danos morais no valor de 25 mil euros, além de uma multa de cerca de 6400 euros (320 dias de multa, à taxa diária de 20 euros) e custas judiciais ao ex-padrasto de Bárbara Guimarães.
Carlos Teixeira Pinto acusou o professor de filosofia de o ter caluniado e ofendido a sua dignidade. Em causa estavam as declarações de Manuel Maria Carrilho, proferidas à imprensa em outubro de 2013, altura em que se separou da apresentadora da SIC. O antigo ministro afirmou que Bárbara Guimarães saiu de casa aos 18 anos “porque o marido da mãe a tentava violar”.
Na primeira sessão de julgamento Carrilho mostrou-se “profundamente arrependido de ter proferido aquelas declarações”. No entanto, de nada lhe valeu o arrependimento e o juiz deu razão ao ex-padrasto de Bárbara Guimarães.
Manuel Maria Carrilho estava acusado de sete crimes de difamação, foi condenado por três, correspondentes às declarações que deu a diferentes órgãos de comunicação social.
Durante o processo, também a apresentadora chegou a sentar-se no banco das testemunhas e negou ter sido vítima de qualquer assédio por parte de Teixeira Pinto.