Os Portishead sobem no dia 19 de julho pela primeira vez ao palco Meo do Festival Meo Marés Vivas´14, em Vila Nova de Gaia.
A banda surgiu no ano de 1991 em Bristol, Reino Unido, a terra natal do trip-hop, por conta de nomes como Massive Attack e Tricky. Um estilo musical marcado por sons distantes, sob uma batida hipnotizante e vocais melancólicos.
Portishead é também o nome de uma cidade da Costa Ocidental de Bristol, onde o fundador da banda – Geoff Barrow cresceu. E pouco simpatizante da vida exageradamente calma que levava em Portishead, foi viver para Bristol e lá começou a trabalhar num estúdio de gravação. Quando achou que estava preparado para ter a sua própria banda, começou por procurar uma vocalista e através de uma agência de empregos conheceu Beth Gibbons, a mítica voz dos Portishead. Gosto e ideias musicais muito semelhantes, não demoraram a compor a sua primeira música juntos e pouco tempo de pois juntaram-se ao guitarrista de Jazz Adrian Utley.
O talento deste trio era inegável, o que lhes abriu muitas portas para um futuro que em tudo se mostrava promissor. Em 1994 e em colaboração com o engenheiro de som e percussionista Dave McDonald, lançam o seu primeiro e elogiadíssimo álbum: “Dummy”. Apresentado pelo single “Sour Times”, este primeiro álbum ganha em 1995 o prémio “Mercury Music Prize”, o mais importante da música inglesa.
O segundo trabalho, o auto intitulado “Portishead”, é lançado em 1997, depois de dois anos de preparação. Foi considerado pela crítica o álbum de crescimento musical para a banda, que deu mais espaço aos vocais de Beth Gibbons e ousou experimentar novos processos de mixagem, alcançando óptimos resultados.
O álbum “Roseland NYC Live” era composto pelos maiores sucessos da banda, embora tivesse perdido um pouco do estilo inicial, o álbum tinha algumas compensações, tais como o facto de a voz de Beth Gibbons ser um prodígio ao vivo, como é possível ouvir em “Glory Box”, “Mysterons” ou “Humming”.
Beth Gibbons, Geoff Barrow e Adrian Utley, os três membros dos Portishead, demoraram 11 anos para lançar o terceiro álbum “Third”, que é descrito pelos três como uma espécie de “irmão mais velho” dos antecessores.